O MENINO, COM OLHOS ARREGALADOS DE MEDO
Lucas, o menino, corre pela floresta, seus pés descalços tocando o solo úmido. A lua espreita entre os galhos, lançando sombras longas e misteriosas. Seus olhos, grandes como luas crescentes, refletem o pálido brilho noturno.
O medo o impulsiona, como as asas invisíveis de uma coruja noturna. Ele não sabe o que o persegue, mas sente a presença sinistra atrás de si. O vento sussurra segredos em seu ouvido, e suas bochechas estão molhadas de lágrimas.
Seu coração bate descompassado, e ele se pergunta: “O que está lá? Quem me segue?” Cada som é ampliado, cada sombra ganha vida. Ele não ousa olhar para trás, temendo o que encontrará.
E então, ele vê. Os olhos arregalados refletem o terror que o consome. O menino e a floresta são um só, fundidos na escuridão. Ele corre, corre como se sua vida dependesse disso, e talvez dependa.
O que ele viu? Uma criatura das lendas? Um espírito ancestral? Ou apenas sua própria imaginação, distorcida pelo medo? Ele não sabe. Mas seus olhos permanecem arregalados, como portais para um mundo desconhecido.
E assim, Lucas corre, seus passos ecoando entre as árvores. Ele não quer olhar para trás, mas o medo o obriga. Os olhos arregalados são sua única defesa contra o desconhecido. E talvez, apenas talvez, eles também sejam sua salvação.
Na escuridão da floresta, os olhos arregalados revelam segredos e mistérios.
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