Santos Dumont, além de ser um pioneiro da aviação, também teve um papel importante na popularização do relógio de pulso.
No início do século XX, os relógios eram geralmente de bolso, presos a uma corrente.
No entanto, Dumont precisava cronometrar seus voos sem tirar as mãos do manche.
Em 1904, ele pediu ao seu amigo, o joalheiro francês Louis Cartier, que criasse um relógio que pudesse ser usado no pulso, facilitando a consulta das horas durante suas experiências aéreas. Cartier então desenvolveu um modelo de moldura quadrada, com números romanos e pulseira de couro, que se tornou um ícone do design e foi batizado de Cartier Santos.
Esse modelo ajudou a tornar o relógio de pulso popular entre os homens, especialmente após a Primeira Guerra Mundial, quando soldados precisavam de uma maneira prática de verificar o tempo.
Até hoje, a coleção Cartier Santos Dumont continua sendo vendida, preservando o legado do aviador e sua influência no mundo da relojoaria.Desde a época
de Santos Dumont, o design dos relógios passou por diversas transformações,
refletindo avanços tecnológicos e mudanças estéticas.
Do Clássico ao Moderno
Início do século XX:
O relógio de pulso criado por Cartier para Dumont tinha um design
quadrado com números romanos e pulseira de couro, um estilo elegante e
funcional.
Décadas de 1920-1950:
Os relógios começaram a incorporar materiais mais sofisticados,
como ouro e aço inoxidável, além de mostradores mais detalhados.
Anos 1970:
Surgiram os relógios esportivos de luxo, como o **Cartier Santos
redesenhado**, que ganhou pulseira metálica integrada e versões bicolores.
Final do século XX:
A relojoaria passou a explorar designs mais ousados, com
mostradores digitais, cronômetros e resistência à água.
Século XXI:
Os relógios inteligentes (smartwatches) trouxeram telas sensíveis ao
toque, conectividade com smartphones e sensores de saúde.
Hoje, os relógios combinam tradição e inovação, indo de modelos clássicos a dispositivos tecnológicos avançados.
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