Juca e Chiquinha estavam prontos para o grande momento. A vila toda se reuniu na capela enfeitada com bandeirinhas, e o sanfoneiro já dedilhava uma melodia bem animada. Mas quando chegou a hora do padre iniciar a cerimônia… nada dele aparecer!
Olhando para um lado e para o outro, o povo começou a cochichar. "Será que ele desistiu?" "Será que se perdeu?" Foi então que o compadre Tonho, com seu faro apurado, sentiu um aroma vindo de trás da capela. E lá estava ele, o padre Honório, escondido, segurando uma pamonha gigante e devorando como se não houvesse amanhã!
"Padre! O casamento!" gritou a mãe da noiva, já com as mãos na cintura. Mas o padre, sem perder a compostura, limpou a boca, ajeitou a batina e voltou para o altar dizendo: "Uma cerimônia tão importante exige energia. Agora, sim, podemos começar!"
A turma caiu na risada, e desde então, em todo casamento da vila, há um prato especial no banquete: a "Pamonha do Padre", para garantir que ninguém desapareça no meio da cerimônia!
Nenhum comentário:
Postar um comentário