Era de festa junina, e Zeca estava ansioso. O cheiro de milho assado, pipoca e quentão pairava no ar, enquanto as bandeirinhas coloridas balançavam ao ritmo da sanfona. Mas o que realmente fazia seu coração disparar era a grande fogueira no centro da praça.
Zeca sempre sonhara em pular a fogueira como os mais destemidos da vila. Diziam que quem pulava sem tropeçar teria sorte o ano inteiro! Com coragem, ele ajeitou seu chapéu de palha, respirou fundo e tomou impulso. O calor das chamas parecia intenso, mas sua determinação era maior.
Num salto certeiro, Zeca cruzou a fogueira, aterrissando do outro lado com um sorriso largo. A multidão explodiu em aplausos e vivas, enquanto ele sentia a energia vibrante do momento. Naquela noite, sob o céu estrelado de São João, Zeca se tornou uma lenda na vila,
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