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maio 01, 2025

A HISTÓRIA DO DIA DAS MÃES

O Dia das Mães

                tem uma história fascinante que remonta a tempos antigos e evoluiu ao longo dos séculos. Na Grécia e Roma antigas, festivais eram realizados em homenagem a figuras maternas divinas, como Reia e Cibele, associadas à fertilidade e à maternidade.


Na era moderna, a celebração ganhou força nos Estados Unidos, graças aos esforços de Anna Jarvis no início do século XX. Ela queria homenagear sua mãe, Ann Maria Reeves Jarvis, uma ativista que trabalhou para melhorar as condições de vida das mães e combater a mortalidade infantil. Em 1914, o presidente Woodrow Wilson oficializou o Dia das Mães nos EUA, estabelecendo o segundo domingo de maio como data comemorativa.


No Brasil, a celebração foi introduzida em 1918 pela Associação Cristã de Moços em Porto Alegre e oficializada em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas. Mais tarde, em 1947, a Igreja Católica também incorporou a data ao seu calendário oficial.


Hoje, o Dia das Mães é celebrado em muitos países, embora as datas variam, e é uma das ocasiões mais importantes para homenagear e agradecer às mães. É interessante como essa tradição conecta culturas e épocas diferentes!


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Na Antiguidade, tanto na Grécia quanto em Roma, a maternidade era celebrada por meio de festivais dedicados às deusas Reia e Cibele, que simbolizavam aspectos fundamentais da vida: fertilidade, criação e a continuidade das gerações. Essas festividades eram rituais profundamente conectados à adoração das forças naturais e à veneração pela capacidade de dar vida.


Na Grécia, Reia era considerada a mãe de todos os deuses do Olimpo, incluindo Zeus, o rei dos deuses. Os festivais em sua homenagem eram marcados por cânticos e oferendas, muitas vezes realizados em ambientes naturais, como montanhas e bosques, enfatizando sua conexão com a terra e a criação.


Já em Roma, Cibele, deusa também associada à fertilidade e à natureza, era celebrada de forma ainda mais exuberante. Seus festivais, conhecidos como os "Megalesia", eram caracterizados por procissões extravagantes, danças e até mesmo cerimônias que destacavam sua força vital e ligação com os ciclos naturais. Cibele era vista como uma entidade poderosa, guardiã da terra e da renovação da vida.


Esses festivais, além de serem formas de adoração, também destacaram a importância da maternidade na manutenção da sociedade e na perpetuação da vida, estabelecendo um elo espiritual e cultural entre os humanos e os poderes divinos femininos. Essas celebrações ecoam até os dias de hoje na forma como a maternidade é valorizada em diferentes culturas. É fascinante como os antigos encontraram maneiras de honrar o que consideravam sagrado!


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As celebrações antigas dedicadas a figuras maternas divinas, como Reia e Cibele, deixaram um legado que transcende o tempo e moldou a forma como a maternidade é percebida até hoje. Ao venerar a capacidade de criar vida e o papel das mães na continuidade das gerações, esses festivais estabeleceram uma conexão profunda entre a maternidade e valores universais como cuidado, proteção e renovação.


Hoje, muitos aspectos dessas celebrações reverberam nas tradições contemporâneas. A idealização da mãe como guardiã da vida e representante da fertilidade é frequentemente vista em datas comemorativas como o Dia das Mães. Ainda que esses eventos não carreguem a mesma simbologia divina das práticas antigas, eles exaltam o papel das mães na sociedade, reconhecendo seu esforço, dedicação e amor incondicional.


Além disso, as celebrações modernas muitas vezes se expandem para reconhecer diferentes formas de maternidade, valorizando não apenas o papel biológico, mas também as mães adotivas, cuidadoras e figuras maternas em diversas configurações familiares. Isso reflete a evolução cultural, que continua a enaltecer a maternidade como um pilar essencial para o bem-estar individual e coletivo, mantendo a conexão com as raízes históricas, mas adaptando-se às nuances da sociedade contemporânea. 


Essa herança cultural nos ajuda a celebrar o que a maternidade representa: um símbolo de criação e força, universal e eterno!





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