A HISTÓRIA DO JABUTI CURIOSO

 

O JABUTI CURIOSO 

Em uma clareira tranquila, ao lado de um riacho, vivia um jabuti chamado Joca. Ele era conhecido por sua calma e determinação, mas também por sua curiosidade insaciável. Enquanto outros jabutis preferiam passar os dias descansando ao sol, Joca adorava explorar a floresta ao redor de sua casa, sempre em busca de respostas para suas muitas perguntas.

Um dia, enquanto caminhava lentamente pela mata, Joca encontrou um pássaro colorido empoleirado em um galho.

     "Por que você pode voar e eu não?" perguntou ele, com os olhos brilhando de curiosidade.

O pássaro, chamado Nico, riu e respondeu: 

    "Ah, Joca, cada um tem seus talentos. Você tem algo que eu nunca terei: uma casa que pode levar para onde quiser!"

Essa resposta deixou Joca pensativo. 

    "Talvez eu deva valorizar mais a minha casca... mas ainda assim, queria entender o que é voar." 

Decidido, ele pediu ajuda a Nico: "Você me levaria até o lugar mais alto da floresta para que eu veja o mundo como você vê?"

 

Nico, impressionado com a determinação de Joca, aceitou o desafio. 

Com esforço, ele e outros pássaros da floresta ajudaram o jabuti a subir lentamente até o topo de uma grande árvore. 

Quando chegaram lá, Joca ficou maravilhado. 

Ele podia ver o sol iluminando o rio, as flores coloridas espalhadas pela mata e os outros animais em suas pequenas rotinas.

 

    "Que incrível!" exclamou Joca. 

    "Agora eu entendo a beleza que você vê todos os dias, Nico. Mas sabe, também percebo algo mais: estar aqui me faz sentir pequeno, mas ao mesmo tempo parte de algo muito maior."

 Após o esforço para descer em segurança, Joca voltou à clareira com uma nova perspectiva. Ele percebeu que a curiosidade não era apenas sobre procurar respostas, mas também sobre aprender a valorizar o que já temos.

 Desde então, Joca continuou explorando e fazendo perguntas, mas com mais gratidão pelo mundo ao seu redor e pelas suas próprias habilidades.

 Essa história nos mostra que a curiosidade nos leva a grandes descobertas, mas também nos ensina a apreciar quem somos e o que temos.